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quinta-feira, 25 de junho de 2009

A MÚSICA POP DE LUTO


Jornais americanos confirmam a morte do ídolo pop Michael Jackson. De acordo com os sites de publicações como o Los Angeles Times e a agência de notícias AP, os paramédicos atenderam a um chamado da casa do cantor e o encontraram sem respirar. Fizeram uma reanimação cardiorrespiratória e o removeram para o centro médico da Universidade da Califórnia, onde ele teria entrado em coma e falecido.Sétimo dos nove filhos do operário Joe Jackson, Michael começou a se destacar como cantor e dançarino ainda criança. Junto com quatro irmãos mais velhos, formava o Jackson Five, grupo que emplacou sucessos como "ABC" e "Ben". A carreira solo foi o próximo passo e o primeiro álbum de sucesso "Off The Wall" saiu em 1979, quando Michael tinha 21 anos.Mas foi em 1982 que ele atingiu o estrelato, com o álbum Thriller - o mais vendido da história. Recheado de hits, como "Beat it", "Billie Jean" e a música-título, o disco ficou por 37 semanas no topo das paradas nos Estados Unidos. Além da música, Michael Jackson apresentava novos passos de dança e também aproveitava a então incipiente indústria do videoclipe.
EM TEMPO:

Poeta Guaipuan Vieira Lança cordel em homenagem ao Rei do Pop, eis algumas estrofes do folheto de 8 páginas editado pelo Centro Cultural dos Cordelistas do Nordeste-CECORDEL. Vê capa acima.
MORRE MICHAEL JACKSON
O REI DO POP
Autor: Guaipuan Vieira

O destino é traiçoeiro
Também não manda recado
Quando chega é no silêncio
Além disso é apressado
Às vezes traz alegria
Ou traz tristeza ao seu lado.

Ninguém vive sossegado
Com a surpresa do destino
Sempre há choro ou alegria
Mas presente é o desatino
Desta vez o mundo Pop
Perdeu seu Rei genuíno.

De Machael Jackson que falo
Sob a luz da inspiração
No versejo popular
Como manda a profissão
De descrever a notícia
Que causa repercussão.

Nasceu em cinquenta e oito
Em vinte e nove de agosto
Lá nos Estados Unidos
Pelo destino proposto
Para cumprir sua missão
De na música ter seu posto.

Pois foi em Gary a cidade
Onde Michael foi nascido
Região próximo a Chicago
Torrão também conhecido
Pelas grandes siderúrgicas
Porém de crime exibido.

Filho do senhor Joe Jackson
Um guitarrista amador
Protestante e metalúrgico
Da música admirador
E a mãe dona Katherine
Sofrida mas com amor.

O pai não era humorado
Conforme noticioso
Ministrava sua família
No porte mais rigoroso
Na base da tirania
Também nunca foi bondoso.

Trancafiava seus filhos
Num quarto muito pequeno
Pra poder ir pro trabalho
Tranquilo e ficar sereno
Por achá-los mais seguros
Onde o crime era mais pleno. (...)

Contato com o autor: guaipuancordel@yahoo.com.br Folheto à venda na Banca Nacional do Cordel, em Fortaleza -CE.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Poeta Guaipuan Vieira lança folheto na Universidade Católica
de Fortaleza

No intuito de atrair cada vez mais leitores, a Biblioteca José de Alencar, da Faculdade Católica do Ceará, oferece diversas atrações mensalmente. Dia 10 de junho, a programação contou com a exposição de cordel, em parceria com o Centro dos Cordelistas do Nordeste - CECORDEL e da importante palestra do poeta Guaipuan Vieira, oportunidade na qual fez o lançamento de seu mais recente cordel: A PELEJA DE SÃO PEDRO COM SÃO JOSÉ FAZ O SERTÃO VIRAR MAR.
Guaipuan, é presidente e fundador da CECORDEL, e membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel –ABLC.
Conforme a bibliotecária chefe Genir França, “o objetivo dessa exposição é divulgar a cultura nordestina, bem como o setor de história e de cultura da Região que está disponível em nossa Biblioteca”. Para terminar, ela deixa um conselho: “Tenha a leitura como uma forma de lazer, e não só como atividade”.
O palestrante poeta Guaipuan focalizou pontos importantes do folheto de feira: “A Literatura popular em versos impressos em folhetos – a Literatura de Cordel – continua viva no interesse do povo”.
“Enquanto vínculo de comunicação registra e divulga os acontecimentos de repercussão na comunidade, como a particularidade de ser natural e intuitiva a seleção dos fatos que dão origem aos poemas. Na verdade não há ação classificatória por parte dos poetas porque as ocorrências revelam-se importantes na correspondência do interesse coletivo”. Acrescenta Guaipuan que visto por esse ângulo, “temos, nos folhetos de cordel, o mais rico documentário do universo nordestino, sua história, seu cotidiano. Rico porque simples na forma de narrar, autêntico na apresentação dos elementos formadores da cultura regional e vasto na abordagem temática”. -Rádio Poran

quarta-feira, 10 de junho de 2009

CULTURA:

SONETILHO
Normalmente o soneto tem verso de dez ou doze sílabas, sendo os metros curtos (geralmente redondilhas) próprios da trova, da glosa ou de outros gêneros mais populares (mais fáceis de transmitir oralmente) como a poesia de cordel. Entretanto, nada impede que o sonetista adote o verso de pequeno fôlego, desde que sua criatividade supere a limitação. Muitos poetas renomados adotaram/adotam esse gênero, como Vinicius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa. Dos poetas populares temos exemplos de Hermes Vieira, Domingos Fonseca, Guaipuan Vieira, Siqueira de Amorim, dentre outros poetas.

O professor Helder Campos, certamente iluminado pelo espírito de seu pai, o falecido Carlos Campos, poeta, que apesar da pouca instrução em bancos de escola, era um autodidata, culto e conhecedor dos mais variados temas, faz uma homenagem à sua musa inspiradora que reside na cidade de Palmácia, estado do Ceará, com este sonetilho, que exalta uma poética sem jaça, intitulado ROSA BRANCA. Ei-lo:

Rosa branca de Palmácia
Luz que acalma os meus ais
Ter-te a meu lado é um alento
Perder-te? Nunca... jamais.

Você chegou como um sonho
Sem querer foi se alojando
Foi ficando e de repente
Meu coração dominando.

Minha amada e doce flor
Companheira tão querida
És dona do meu amor.

Quero você só pra mim
Te amarei por toda a vida
Serei teu... até o fim.