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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Xilos de Guaipuan Vieira







Guaipuan Vieira é um poeta piauiense. Radicou-se em Fortaleza(CE), no inicio da década de 70. Cedo enveredou pelos caminhos da poesia popular. No inicio da década de 70 andou esculpindo algumas carrancas, figuras de proa, para ilustração do livro Carrancas do São Francisco, do profº Paulo Pardal, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi através dessa experiência que descobriu a xilogravura. A partir de então seus cordéis também são enriquecidos com essa arte milenar. A xilogravura surgiu há milênios na china e se afirmou durante a Idade Média, através de invariáveis confecções de baralhos. Era apenas técnica de reprodução de cópias. No século XVIII, a xilo em cores, técnica japonesa, começa a chegar à Europa. Processo que só se desenvolveu no Ocidente a partir do século XX. No Brasil, a priori, a xilogravura representou uma alternativa de substituição do clichê, como forma rápida para ilustração de poemas de cordel, em obras de Lendro Gomes de Barros. Foi sem dúvida a mais autêntica alternativa, xilo e cordel. As ilustrações com ricas particularidades na elaboração do desenho de cada gravador, foram se difundindo, conquistando espaço. Segundo pesquisadores um dos primeiros gravadores no Brasil, foi José Martins dos Santos. (Professor Helder Campos)

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