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quarta-feira, 26 de junho de 2013

MANIFESTAÇÕES NO BRASIL
Por Guaipuan Vieira*

No mês de junho (2013), São Paulo acordou com estudantes nas ruas protestando contra o aumento das passagens de ônibus. O movimento despertou a população brasileira em todo o país, com protestos contra a corrupção dos políticos, das obras superfaturadas, com o dinheiro público, com os metrôs, estádios para a Copa das Confederações e Copa do Mundo em 2014, o NÃO à PEC 37, que tirava o poder de investigação do Ministério Público, que já foi arquivada pela Câmara dos Deputados. Melhoria na saúde pública, escolas, estradas, moradias. Uma série de reivindicações, que ao longo de décadas nenhum governante teve essa iniciativa. O presidente Lula, durante os oito anos de seu governo, com maioria no Congresso Nacional, teve a oportunidade de fazer pelo menos a reforma política e não a fez, justificando que não era de interesse da população. O governo paulista “acuado” à pressão popular recuou do aumento. Outras capitais também aderiram a essa iniciativa. O prefeito de Juazeiro do Norte, CE, por pouco não foi lixado por professores, que tiveram seus salários reduzidos em 40%, e que também sacrifica o PCCR (PLANO DE CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO). O CONGRESSO NACIONAL (Senadores e deputados) através de multirão aprovou projetos, desses se destaca o que torna CORRUPÇÃO CRIME HEDIONDO. O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL-STF, de imediato, por 8 votos a 1, expediu um mandado de prisão ao deputado federal NATAN DONADON (PMDB-RO), condenado por aquela corte em 2010, a 13 anos e quatro meses de prisão. O PMDB, partido que não tem ideologia própria, sempre se manteve em “cima do muro” na política brasileira, não quis confrontar o STF. Fez que nem Pilatos, “lavou as mãos”. Expulsou Natan Donadon de seu partido. O deputado é acusado de desviar cerca de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia.  A PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF, “atordoada” com as manifestações populares, convocou um plebiscito, que foi de imediato contestado pela Ordem dos Advogados do Brasil e pelo Presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa. A presidenta andou falando em Referendo, mas orientado por seu partido (PT), mantém a ideia de enviar ao Congresso Nacional um anteprojeto para um PLEBISCITO, uma consulta popular, cujas perguntas são complexas, que na visão de políticos e juristas não pode ser resolvido com um SIM ou um NÃO. Além disso, um gasto desnecessário aos chofres públicos.  Na realidade, O GOVERNO TENTA ÀS PRESSAS ATRAVÉS DE MARKETING, CALAR A OPINIÃO PÚBLICA. Essa incansável voz que prova que seu limite de espera por melhorias foi esgotado. Conversando com um líder sindicalista ele foi taxativo: “não podemos viver nesse continuísmo político. O Brasil está tentando governar no modelo Chavista. Temos que mudar e rápido”.


*Radialista e graduado em História

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A POPULAÇÃO FORTALEZENSE COBRA AS PROMESSAS DE CAMPANHA DO PREFEITO ROBERTO CLÁUDIO , DE FORTALEZA.