segunda-feira, 28 de setembro de 2020
O poeta Guaipuan Vieira lançou recentemente Coronavírus, O Apocalipse do Século XXI. O cordel composto de 8 páginas, com versos em redondilha maior. Confira algumas estrofes:
Ao longo da caminhada/
Com bênção do Pai divino/
Vivenciei muitas pestes/
Testemunhei desatino/
Não igual esse Corona
Que a alma do ser detona/
Mudando até seu destino./
Vejo o mundo em desespero/
O luto batendo à porta/
Pessoas de quarentena/
Outras velando uma morta/
É um cenário tristonho/
E esse vírus tão estranho/
U'a mensagem nos reporta./
O Covid-19/
Como foi denominado/
Nos informa que não há/
Nenhum país preparado/
Pra súbito combater/
Qualquer mal a aparecer/
Como o covid chegado./
Mas o vírus renovando/
Seu cenário ele coordena/
Vai devastando a Itália/
E muitos choram com pena/
Até me falta uma rima/
Que cativa a alta estima/
Por eu ver tristonha cena./
Já se espalhou pelo mundo/
Pandemia foi gerada/
Muitos mortos e doentes/
E mais gente infectada,/
É um pranto absoluto/
O Planeta está de luto/
Com a natureza assustada./
Foi na China que esse vírus/
Surgiu pra fazer história/
Acordar a humanidade/
Seguir nova trajetória/
Fugir da devassidão/
Ter a vida de cristão/
Como quer o Pai da glória./
A humanidade se achava/
Com arbítrio ilimitado/
Liberdade absoluta/
E o Supremo ignorado/
Como em Gomorra e Sodoma/
Do cristão somente coma/
Nos delírios do pecado./
O vírus chegou de súbito/
Sobre determinação/
De alertar a espécie humana/
Entre toda habitação/
Parasse por um momento/
E olhasse pra o firmamento/
Ver Deus, a nossa razão./
Muitas famílias de luto/
Chorando o ente querido/
No meio se encontra o justo /
Tendo coração sofrido/
Devido o pranto da dor,/
Por causa do pecador/
Que ao Deus Pai não dá ouvido./
Surgiram muitas tragédias/
Na história da humanidade/
E poucos sabem entender/
A grande finalidade/
Do Supremo, essa atitude/
É de mostra finitude/
Na vida sem vaidade. (...)
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Ė bom que se diga que este cordel foi o primeiro a circular no Brasil. Fui escrito logo no início da pandemia.
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