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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O RATO E OS MENSALEIROS
 Por Guaipuan Vieira

Na década de 60, uma tia por parte de pai, poetisa Joaquina Viana, que residia em Teresina, Piauí, contou-me uma estória que me lembra bem o que vem ocorrendo com os líderes do esquema Mensalão. Esse fato só me veio à lembrança, quando da apresentação do programa Canto Sertanejo,-15/12/2013 - na Rádio Pitaguary, o ouvinte Sr. José Aires, residente em Fortaleza, contou-me em Off, a estória de um porco, uma cabra e um galo, que criava em propriedade rural. A semelhança foi à deixa para descrever o que tia me contara.

NO TEMPO QUE OS BICHOS FALAVAM

No tempo que os bichos falavam, um rato muito esperto e que procurava ser reconhecido no seu reino animal, aproveitando a  seca daquela época, fez um acordo com um galo, um porco e um boi, no sentido de fornecer-lhes alimento, mas em troca eles os ajudaria na sua campanha que disputava no Reino do Leão, que seria primeiro ministro. Os animais que estavam famintos aceitaram a proposta.
O rato atacava as residências, mais direcionado aos depósitos de mantimentos condicionados para suprir àquela seca. Muito astuto furava alguns buracos na parede dos depósitos e rasgava sacos de feijão, milho, arroz, entre outros gêneros. Os grãos facilmente eram liberados e caiam em área de livre acesso para os comparsas.
O Boi de imediato reclamou, informando que aqueles produtos não eram seu alimento e que estava fora do esquema. O Rato para solucionar o problema informara que forneceria o alimento desejado, desde que o ajudasse. O boi concordou. O rato cortava as cordas das portas de depósitos que continha xique-xique e mandioca ressecada permitindo o alimento do boi. Mas este também era egoísta, queria outros alimentos e não conseguindo foi à Suprema Corte denunciar o Rato.
As famílias ao tomarem conhecimento do esquema pelo delator, armaram ratoeiras para pegar o rato criminoso.
Certo dia o dono da casa descobriu que os animais os traiam. Ouviu o barulho da armadilha, e correu para pegar a caça, mas foram surpreendidos com uma cobra presa. Na ânsia de livrar-se da peçonhenta, essa que era venenosa, terminou fugindo e na fuga picou uma velha que assistia a cena... A senhora foi levada às pressas a um médico e esse lhe deu remédio e receitou-lhe repouso e caldo de galinha.
A família ficou desesperada pelo fato de as últimas galinhas estarem chocas. Terminaram matando o galo. Os filhos e netos que residiam em outros lugarejos foram visitá-la. O chefe da casa matou o porco para alimentá-los. Mas a velha terminou morrendo. A casa encheu-se de familiares e amigos. Muita gente. O único jeito foi matar o boi. O rato que estava escondido no penhasco de uma casa acompanhava os acontecimentos e consigo dizia: todo delator é manso, traiçoeiro e perigoso, mas eu lhe disse que não dava certo. Eis o resultado.
  
Moral da estória:

A semelhança dessa estória  com os cabeças do Esquema MENSALÃO, lembra o JEFFERSON, o delator, que representa o BOI; o GALO representa JOSÉ DIRCEU, o porco, JOSÉ GENUÍNO e o RATO é o LULA, que permanece blindado por sua equipe e aliados, como se nada soubera.


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